Estrutura


Atividade 1: Seleção e Caracterização Estrutural de Maciços Máficos e Ultramáficos

O objetivo desta atividade é identificar os maciços de rocha que as Atividades subsequentes estudarão em detalhes. A atividade dependerá principalmente de trabalhos de campo e estudos complementares incluindo uma caracterização das principais características geológicas e estruturais dos maciços, sua classificação e amostragem das zonas mais promissoras para a carbonatação mineral.

Atividade 2: Caracterização Laboratorial de Amostras de Rochas Selecionadas

Esta Atividade tem como objetivo a caraterização das amostras recolhidas durante a Atividade 1 em relação às suas características mineralógicas, geoquímicas e petrográficas, em duas etapas, antes e após os testes de carbonatação na Atividade 3. A comparação dos resultados nas duas etapas permitirá perceber os efeitos da interação do CO2 com a rocha. Dado o tempo exigido pelos testes de carbonatação e a duração máxima do projeto, 36 meses, serão cuidadosamente caracterizadas amostras dos quatro maciços mais promissores.

Atividade 3: Testes Laboratoriais de Carbonatação Mineral (reações de CO2 – salmoura – rocha)

Esta Atividade estará centrada no teste laboratorial da interação entre o CO2 e a rocha a fim de verificar a ocorrência de carbonatação mineral. Em caso afirmativo, avaliar a sua extensão, validando se os maciços de rochas selecionados no Alentejo podem ser, ou não, utilizados para armazenamento de CO2 em larga escala. A metodologia a seguida será baseada em testes de laboratório de longo prazo em uma autoclave de alta pressão.

Atividade 4: Definição Espacial de Massas Rochosas Selecionadas com Métodos Geofísicos

A região do Alentejo é caracterizada pela escassez de afloramentos máficos e ultramáficos para caracterização detalhada das características da superfície dos maciços e extrapolação a centenas de metros de profundidade. Esta Atividade busca enfrentar esse desafio recorrendo à reinterpretação da geofísica existente, com o objetivo de tentar definir a extensão das massas rochosas, suas fraturas, características hidráulicas e variação de temperatura com profundidade.

Atividade 5: Modelação Geoquímica e Avaliação da Capacidade de Armazenamento

Esta atividade tem como objetivo fornecer uma previsão geoquímica a longo prazo para a capacidade das rochas máficas e ultramáficas como um reservatório de armazenamento de CO2. A modelação geoquímica será realizada para interpretar testes laboratoriais, extrapolar esses resultados para a escala dos maciços e prever o comportamento a longo prazo dos locais de injeção de CO2 assim como a capacidade de armazenamento no maciço selecionado.

Atividade 6: Superando as Diminuições de Precipitações Minerais

O armazenamento de CO2 por carbonatação mineral depende da precipitação da fase mineral em que o carbono é um componente. Inevitavelmente, os vazios na rocha hospedeira serão preenchidos à medida que a carbonatação progride. Com o tempo, a porosidade (e, portanto, a capacidade de armazenamento) e a permeabilidade (e, portanto, a injetividade) da rocha diminuirão. Se a carbonatação mineral ocorrer imediatamente perto do poço de injeção, o entupimento do espaço poroso pode levar a uma dificuldade em manter o processo de injeção. Isso é particularmente preocupante em rochas fraturadas, como as que a InCarbon estudará. O objetivo desta atividade é estudar formas de superar esse problema.

Atividade 7: Gestão e Divulgação

Essa atividade fornecerá a gestão e a coordenação científica para as outras atividades, além de delinear e implementar a estratégia de divulgação.

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